Na mesma tarde do dia 22 de Agosto, ainda durante a exposição espírita do curso O que é o Espiritismo, possivelmente envolvido pelos eflúvios sutis preparados pela espiritualidade para aquele encontro, desprendi-me do corpo físico e fiz uma visita a outro lugar.
Estava eu à beira de um edifício muito alto, todavia notoriamente não se tratava de um local no plano que conhecemos. A paisagem era etérea e as construcões que eu podia avistar eram de uma ordenação para mim bastante peculiar. Lembrava uma cidade planejada, com ruas paralelas e entrecortadas por outras vias em ângulos retos aparentemente perfeitos.
Alguns veículos planavam e iam a toda parte. Eram em formato triângular e avançavam em velocidade reduzida, como não dependentes da ação do vento na sustentação. O edifício em que eu me encontrava parecia ser o único a espichar-se pelas alturas de forma espantosa, ao que me pareceu mais de 50 andares em relação a um prédio convencional... não sei... e senti ser ele destinado a algum tipo de comando ou governo. Já as outras construções pareciam não ultrapassar os 2 pavimentos.
Mas o mais intrigante é o que minha pobre linguagem não poderia explicar. O Sol, era de um brilho tão diferente e a atmosfera era de uma cor núbea e onírica. A sensação daquele ambiente me trouxe uma paz indescritível.
Quando retornava ao corpo físico, uma entidade espiritual se aproximou e disse-me: tenho que lhe falar antes que retorne, para que me entenda! - Fiz silencio e aquiesci.
- O mundo que vês aqui fora é simultaneo ao que encontras encarnado.
Espantado, apenas pude lhe perguntar:
- Como simultâneo? Ao mesmo tempo?
E então a figura luminosa me disse: Ao mesmo tempo, ao mesmo espaço! - E após estas palavras, fui instantaneamente chamado ao corpo físico.
Pouco a pouco me integrei à voz da expositora e aos ruidos ao meu redor; foi como se tivesse retornado de país distante, mas que segundo o amigo do outro plano sempre existia muito perto de mim.
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