quarta-feira, 16 de julho de 2014

Encontro com Cientistas Extrafísicos - Sexualidades - 13 Julho 2014



Fui deitar-me conforme o habitual: 23h30. Não havia comido nada pesado nem bebido na véspera, o que pode ter favorecido o desprendimento astral.

Como comumente, tomo consciência fora do corpo lá para o fim da madrugada, perto do momento de acordar no corpo físico. Nesta madrugada (já dia 14), também foi assim que aconteceu.

Tomei consciência quando estava sentado ao pé da cama; o corpo físico jazia em sono profundo.

Nisto, aproximou-se um espírito de um homem de porte, vestido com roupa branca, com detalhes que me lembravam aparamento militar. Disse-me ele:

- Vou falar-lhe sobre a questão do sexo, que tens pesquisado pessoalmente, pode ser?

Devo explicar: ultimamente tenho feito pesquisas sobre as questões de transgêneros, embalado por cenas de preconceito e não-aceitação, as quais vêm desde meus pacientes, passando pelo que ouço no passeio público e chegando por dentro, a partir de meus próprios pensamentos... A questão tem tomado tempo das minhas reflexões e o amigo vinha agora ajudar.

Respondi-lhe:
- Claro!

  Assim, disse-me o distinto facilitador etéreo:

- Resumiremos a questão da seguinte forma: ao aproximar-se o fim do processo reencarnatório, quando o espírito já nos escapou das mãos espirituais e passa pelo túnel, atraído pela cadência bruta das matérias, sugado desfiladeiros dos corpo, ainda zigoto... Pois, neste momento o espírito tem as duas potencialidades de gênero em latência, embora (em geral) apenas uma ordem de sexo está programada para ser "disparada" às portas dos genes. Se daqui foi liberto para cumprir a missão como macho, esta é carta que entrega às engrenagens do corpo e o sistema gênico a obedece, como a todas as outras.

E, frente a nossa longa reflexão, continua:

- Contudo, o espírito vem de encarnação pregressa, que é precedida por outra, mais outra... Ao adentrar na nova casa, mesmo após a definição do sexo, suas potencialidades de gênero, que vão para além dos simples órgãos sexuais e manifestações de hormônios, brotam. Desta forma, bem como podemos carregar para o dia de hoje os restos do vivemos no dia anterior, os humanos monossexuados podem manifestar um comportamento díspare frente aos dítames da cultura e da contemporaneidade.  Enquanto uns desempenharão satisfatoriamente o esperado daquele sexo, outros, visitados por registros mais fortes das vésperas, manifestarão situação particular que, chamarão, disforia. Mas, em nada deverá se discriminar estes por seus sentimentos pois estes vêm, não do temporário corpo sexuado, mas do espírito pleno e completo, que é homem e mulher. O órgão sexual, assim como as manifestações físicas de berço, serão complemento e favorecerão ou não a essência, mas é a esta que deveremos atenção e respeito, esteja ou não em correspondência àquela outra .
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Não pudemos notar o nome deste espírito que deixou sua mensagem impressa como uma núvem em nossa mente, até que fosse registrada.

Rogério Temporim 
São Paulo, 13 de Julho de 2014