“...e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios.” (Marcos - CAP XII – vers 33)
Nestas palavras, Jesus inferiu aos sábios que o questionavam a magnitude do pensamento que trazia consigo das alturas infi nitas de onde vinha. Palavras tão profundas que se enraizaram rapidamente no pensamento posteriormente denominado cristão e perduraram no coletivo da raça humana, passado de mãos em mãos como a tocha da corrida grega. Contudo, se por 2.000 anos a tocha manteve-se acesa, poucas pessoas legitimamente a possuiram ou praticaram na plenitude essas palavras sublimes.
Ter tolerância e paciência em nossos atos é ter amor por nosso irmão, como nós, em trânsito temporário na crosta a cumprir sua missão. Quantas vezes não nos é dada a chance de praticar essas virtudes na senda do dia-a-dia. Tolerar os desvios alheios e perdoar-lhes imediatamente é praticar o amor ao próximo, como ensinou-nos Jesus. Pois,
em que poderemos nos entitularmos cristãos ao primeiro acesso de cólera e intolerância perante os testes que os outros nos trazem?
Em mesma medida, devemos ter a devida tolerância com os sofrimentos que nos são apresentados, aguardando o momento de resolvê-los licitamente e dentro dos princípios do amor e da paciência cristãos. A caridade de dar a esmola é mais sublime quando a vida nos apresenta a dor ou a cólera do irmão próximo e nós, caritosamente, oferecemos a moeda da paciência e do perdão. Nestes momentos, Jesus sempre está ao nosso lado.
Espíritos da Colônia
Psicografia de Rogério Silva Temporini
Maio de 2010
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