As desventuras da vida são estradas duras, que nunca conseguimos mensurar antes do primeiro castalho ferir nossos pés.
Chico Xavier é, para nós espíritas, celeiro de exemplos de resignação e paciência, mas quando seremos nós mesmos bons exemplos aos nossos próximos passos? Quando poderemos dizer: isto não devo fazer, pois assim não o fiz em outro momento, e agi corretamente!?
São nessas desventuras, em que nos precipitamos, que decantamos nosso antídoto futuro. É nas descidas ao poço lodoso e escuro de nossos defeitos mais dolorosos, é nessas profundezas turvas que colhemos as úmidas e asfixiantes lições do sofrimento limítrofe.
Mas, de lá um dia subimos, e na volta a experiência da dor deverá somar mantimentos de sabedoria e relíquias brilhantes do bem.
Espírito Catherine
Sâo Paulo, 22 de Novembro de 2012
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