Por Airam Leme
A obsessão é um fenômeno muito mais
real e próximo do dia a dia do que desconfiamos. Numa conversa de bar, numa
atividade corriqueira, no ambiente de trabalho, em qualquer momento podemos ser
instrumentos ou vítimas do obsessores, encarnados ou desencarnado, a nos
testarem a segurança.
Allan Kardec trata deste assunto,
entre outros textos, no Livro dos Médiuns, Cap 23: “... a obsessão... nunca é praticada senão pelos espíritos inferiores, que
procuram dominar. Os bons Espíritos nenhum constrangimento infligem.
Aconselham, combatem a influência dos maus e, se não são ouvidos, retiram-se”
Mas a obsessão não é escolho privado
apenas da prática mediúnica. Podemos ser assaltados por estes quadros, em nós
ou pelos outros, numa troca de convivência cotidiana, em que somos pegos não
nos portando com paciência e abrindo as portas para os obsessores, que se
aprazem do descontrole emocional. Outras tantas, somos atacados por eles a
partir dos outros que, vacilantes em seus sentimentos, já estavam dominados
pelos maus espíritos antes de nossa chegada, quando então somos atacados, com
palavras ou brutezas diversas, cabendo a nós o revide do silêncio e da prece.
Devemos, portanto, atentar aos
percalços do dia, refletindo sobre estas verdades espirituais para além das
portas da casa espírita ou ambiente religioso que nos seja.
Abraços de Luz!
Airam
Leme
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