quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O semitranse e a vida comum

Cremos que nossas divagações neste espaço poderão servir àqueles que porventura tenham passado ou mesmo transponham neste momentos as dúvidas e angústias dos caminho na senda mediúnica. Que possam encontrar algum reflexo nessas dissertações, para amenizar seus próprios dramas.


Tenho experimentado ultimamente um transe mediúnico corriqueiro, a que achei o nome aparentemente adequado de semitranse. Retiro a palavra do livro "Falando de arte à luz do Espiritismo", de Therezinha Radetic, no qual a autora descreve o transe parcial que na literatura espírita os médiuns relatam entrar, durante o dia, quando a espiritualidade lhes solicitam.

Este semitranse tem ocorrido sobretudo nos meus momentos de trânsito entre lugares, esperando chegar a algum destino, em um coletivo ou carro. Nestes momentos, experimento sensações e psicometrias de ambiente intensas, em que capto informações aleatórias do outro plano, num influxo grande de informações que creio apenas aqueles que passam por esta experiência possam compreender.

Do ambiente a minha volta, estou sempre plenamente desperto; compartilhar dois mundos distintos é algo fascinante. Vejo por vezes cenas de determinados lugares, que deduzo serem de acontecimentos pregressos, fixadas no fluido local, disponíveis para esta recepção. Nestes momentos, penso em como a obra de Deus é fascinante e agradeço cada oportunidade de estar consciente entre todos os que amo, e que não amo.

Agradeço a Deus a imerecida oportunidade de experimentar, na tosquidão de minhas faculdades, os ares do mundo espiritual.  

RST

Nenhum comentário:

Postar um comentário