sábado, 15 de outubro de 2011

O Ecumenismo de Rivail

Meu amigo Dárcio enviou-nos um texto da Revista Espírita, mais propriamente: 

11º ANO, Nº12 DEZEMBRO 1868.
SESSÃO ANUAL COMEMORATIVA DOS MORTOS.
DISCURSO DE ABERTURA PELO SR. ALLAN KARDEC.
(Sociedade de Paris, 1° de novembro de 1868).

Dárcio renomeou o texto para "A verdadeira religião"; o nome original é "É o Espiritismo uma Religião?"
Deste texto, extraimos algumas frases que, cremos, apontam a sobriedade do pensamento de Kardec. Deixaremos ao julgo de todos. Muita paz a todos!
RT
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Quanto mais as reuniões são numerosas, mais nela se misturam elementos heterogêneos que paralisam a ação dos bons elementos, e que são como os grãos de areia numa engrenagem. Não ocorre o mesmo nos mundos mais avançados, e esse estado de coisas mudará sobre a Terra, à medida que os homens se tornarem melhores.

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O pensamento age sobre os fluidos ambientes, como o som age sobre o ar; esses fluidos nos
trazem o pensamento como, o ar nos traz o som. Pode-se, pois, dizer com toda a verdade que há nesses fluidos ondas e raios de pensamentos que se cruzam sem se confundirem, como há no ar ondas e raios sonoros.

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Todas as reuniões religiosas, seja qualquer culto a que pertençam, são fundadas sobre a comunhão de pensamentos; é aí, com efeito, que ela deve e pode exercer toda a sua força, porque o objetivo deve ser o desligamento do pensamento das amarras da matéria.

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Há mais coragem e grandeza em reconhecer abertamente que se está errado, do que persistir, por amor-próprio, naquilo que se sabe ser falso, e para não dar um desmentido a si
mesmo, o que acusa mais teimosia do que firmeza, mais orgulho do que julgamento, e mais
fraqueza do que força. É mais ainda: é a hipocrisia, porque se quer parecer o que não se é; é, além disso, má ação, porque é encorajar o erro por seu próprio exemplo.

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Submeter todas as suas crenças ao controle do livre exame da razão, e nada aceitar pela fé cega; respeitar todas as crenças sinceras, por irracionais que nos pareçam, e não violentar a
consciência de ninguém; ver, enfim, nas diferentes descobertas da ciência a revelação das leis da Natureza, que são as leis de Deus: eis o Credo.

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