Não nos damos conta, mas é nas florestas, com suas matas, rios, descampados, que quase todos residíamos em passados não tão remotos e foi nestes ambientes que desenvolvemos nossas experiências primeiras de convivência com muitos daqueles com quem dividimos hoje as facilidades do convívio na cidade, ou mesmo no campo, todavia em condições bem diversas daquelas.
A estes arvoredos, devemos muito do que somos, em corpo e espírito. Corpo, pois foi ali que as condições nos propiciaram a arrancada para a humanização do homem, com o perdão às redundâncias. Espírito, pois através destes lares queridos e coloridos, manifestamos a vivência terrena pelo corpo, para a evolução do Espírito, ao àpice em que vivemos hoje no planeta.
Assim, os amigos espirituais pedem-nos, hoje, que agradeçamos a cada árvore, a cada campo, aos sertões e arboredos, como pais amorosos de nossa civilização, e que ainda vêm viver conosco nas praças públicas e aos quais devemos sempre sentimentos de amor e gratidão, da raminha ao jacarandá.
Espíritos da Colônia
RST
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