sábado, 16 de julho de 2011

Meu Pai retorna - Um Encontro que mudará minha vida!

    A fé de cada um é tesouro sagrada guardado no coração.

    Após ver meu pai desta vez, em sua segunda visita numa mesma semana, entendi. Crer na imortalidade da alma era e é minha fé, e vê-lo vivo é a realidade por trás desta fé, e a realidade espírita transcende as expeculações. O Espírito sobrevive. Jesus, Kardec  e todos os que dedicaram a vida ao Espírito estavam e estão certos.

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Na noite de 14 de Julho de 2011, ao me recolher em meu quarto, após algum tempo, entrei em transe mediúnico habitual, no que recebi novamente a visita de meu Pai. Todavia, este foi dos encontros mediúnicos mais ricos e edificantes por que já passei, quem sabe o mais denso, e que mais trouxe-me as informações dos pensamentos e sentimentos de meu Pai neste longo tempo que nos separada entre os dois planos.

No encontro. apareceu-me meu pai em sua habitual aparência física terrena, mesmo para que eu o reconhecesse, no entanto seu físico mostrava diferenças, o que eu poderia clasificar como "estar mais magro". Aproximou-se de minha cama e eu, o reconhecendo, pus-me a chorar, no que ele me abraçou e consolou, com as palavras: "acabou, estou por aqui!". Irei preservar estas linhas da descrição de todas as emoções, o que delongaria este manuscrito, deixando ao leitor a tarefa desta digressão.

   Disse-me então os muitos sofrimentos por que passou nos dias que precederam seu desenlace. Internado, ao pressentir o desencarne, disse ter entrado em tristeza profunda, ao pensar que deixaria-nos, os filhos e a esposa, e partiria para "algum outro lugar". Mas, disse da ajuda dos "amigos" que se aproximaram pouco a pouco, dia a dia, a ajudarem-no na passagem. Para mim, meu pai apresentou-se como pessoa muito diferente e com uma luz no olhar, que não poderia descrever.

  Falou ter silenciosamente acompanhado os dramas de nosso lar após a partida, mas fez silêncio sobre o recente desencarne de minha mãe, possivelmente pelo que lhe foi permitido falar; disse-me para me dedicar mais à música, pois eu vinha desviando, e para não me preocupar tanto com o futuro (o que realmente me tem feito por vezes sofrer) e viver os dias presentes, com fé, trabalho e bondade, para que o futuro se construa nos caminhos e portas que Deus abrir. Disse-me para amar e dedicar-me às suas netas (minhas filhas), às minhas irmãs e para zelar pelos que estão ao meu redor. Foram muitas coisas, mas preservarei as que não serviria além de cansar os leitores.

Eu nada respondia, e chorava muito... Do transe, amigos espirituais que ali estavam parecem ter me conduzido ao sono.. E este foi o tosco retrato que pude recuperar de uma experiência muito mais extensa, da qual as cores fui capaz de apenas parcamente reproduzir.

Pela manhã, o perfume doce daquele encontro inundava todo o meu quarto, e podia ainda sentir as mãos de meu Pai a apertar as minhas, à sua moda, silenciosamente.

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